esquentar os pensamentos. |
Não sei se hoje foi o dia mais frio do ano, mas que congelou parte dos meus movimentos, eu bem sei. Acordar cedinho com o filho pulando na cama ou ter que levantar para trabalhar fora de casa fica menos animador com temperaturas beirando os 6°C (se não chegou a isto vou contestar as informações dos meterologistas).
Não adianta, todo mundo (talvez melhor referir a mim e ao meu mundo inteiro) passa vários meses do ano reclamando do calor insuportável que nos deixa até com moleza. Basta dar um tempo ao tempo, que como bom amigo resolve grande parte dos nossos problemas, logo vem um agradável ventinho que traz um friozinho e.... lá vem reclamação: vira um geladinho.
Bem sei que não sou apenas eu que reparo nessas contradições ou mania de murmuração que a maioria das pessoas tem, mas realmente nunca tinha parado pra pensar na minha situação de "reclamante". Eu não sou nem um pouco amante do frio: preciso de muita roupa pesada para não tremer, e consequentemente mal consigo me mexer. Para suportar numa boa esses dias sempre deixei uns limites pré-estabelecidos por mim mesma: só faço o básico, nada de inventar mil e uma atividade como de costume. Consequentemente, as coisas mudam aqui em casa: o ritmo fica outro.
Bem intencionada, hoje eu achei melhor não levar meu filho na aula de natação às 7:50 hs, afinal o frio não estava cooperando. Minha incontestável atitude o deixou inconformado: ele não entendia o por quê, já que a piscina é coberta, a água quentinha e fazer exercício esquenta o corpo. Eu bem que tentei explicar meus frios motivos, mas me atrapalhei ao perceber o péssimo exemplo que eu estava dando ao colocar meus limites na vida dele. Como a regra é sempre a mesma por aqui, minha filha logo concluiu que se estiver muito frio amanhã ela também não vai ao ballet e ele não vai ao judô: chororê garantido. Ele ficou triste a manhã inteira, e eu bem sem graça e pensativa.
Não tenho coragem, nem vontade, de continuar tão limitada nesse inverno (tomara que não seja longo). Sei que mais uma reforma não encomendada está acontecendo nessa mãe, sem chance nenhuma de deixar pra ser feita depois: faça sol, faça chuva, faça calor ou faça frio.
Bem sei que não sou apenas eu que reparo nessas contradições ou mania de murmuração que a maioria das pessoas tem, mas realmente nunca tinha parado pra pensar na minha situação de "reclamante". Eu não sou nem um pouco amante do frio: preciso de muita roupa pesada para não tremer, e consequentemente mal consigo me mexer. Para suportar numa boa esses dias sempre deixei uns limites pré-estabelecidos por mim mesma: só faço o básico, nada de inventar mil e uma atividade como de costume. Consequentemente, as coisas mudam aqui em casa: o ritmo fica outro.
Bem intencionada, hoje eu achei melhor não levar meu filho na aula de natação às 7:50 hs, afinal o frio não estava cooperando. Minha incontestável atitude o deixou inconformado: ele não entendia o por quê, já que a piscina é coberta, a água quentinha e fazer exercício esquenta o corpo. Eu bem que tentei explicar meus frios motivos, mas me atrapalhei ao perceber o péssimo exemplo que eu estava dando ao colocar meus limites na vida dele. Como a regra é sempre a mesma por aqui, minha filha logo concluiu que se estiver muito frio amanhã ela também não vai ao ballet e ele não vai ao judô: chororê garantido. Ele ficou triste a manhã inteira, e eu bem sem graça e pensativa.
Não tenho coragem, nem vontade, de continuar tão limitada nesse inverno (tomara que não seja longo). Sei que mais uma reforma não encomendada está acontecendo nessa mãe, sem chance nenhuma de deixar pra ser feita depois: faça sol, faça chuva, faça calor ou faça frio.