Relembrando minhas gestações lamentei que os testes de gravidez, seja de Farmácia ou de sangue, não venham acompanhado de um diário.... talvez assim conseguiríamos eternizar sentimentos e pensamentos que surgem ao descobrirmos uma nova vida dentro de nós.
Ainda que com apenas alguns centímetros (6,5 cm já faz toda a diferença) nossos bebês já definem nossa vida diferente nos próximos meses, pois são imensamente amados e esperados. Essa nova pulsação no ventre determina novo ritmo de vida: intenso na capacidade de sonharmos uma vida melhor para toda a família que aumenta.
Páginas e mais páginas poderiam ser escritas mês a mês sobre novas experiências com hormônios a flor da pele, lágrimas prontas para lavar a alma, apetite duvidoso e aumento de peso bem justificado na balança. Um estranho ao ler nosso diário poderia achar relatos românticos da loucura, mas sendo a leitora mãe logo acrescentaria algumas observações próprias para completar o texto.
Durante nove meses, ou menos para os mais apressados, deixamos de ser um; dividimos alimento (em proporções desiguais: os Kilos a mais nos denunciam), alegrias e tristezas (bom seria para o bebê se nossa placenta tivesse um filtro emocional). Por mais diferente que seja com as famílias, o corte do cordão umbilical no nascimento não altera em grande escala aquela realidade anterior.
Recém-nascido e mãe ainda se completam, não mais como ser único; mas com necessidades que apenas poderão ser supridas entre si. O filho à espera dos cuidados maternos para sobeviver, enquanto nós mulheres descobrimos o instinto materno trazido com o bebê.
A mãe se sente responsável por tudo, embora não seja. O ninho de proteção deixa de ser a barriga, mas passa a ser os braços (o colo). Filhos planejados ou não, saudáveis ou doentes, calmos ou agitados nunca mais estarão fora do contexto da história de sua família (ainda que sejam rejeitados, doados ou venham a falecer).
Os dias de mãe começam lá no descobrimento da gravidez e só terminam com o fim de sua vida (mesmo que não seja presente, ela viveu as transformações de mulher que a gestação trouxe).
Por isso, embora os exames apontem apenas um feto, testemunho o nascimento de duas novas vidas: mãe e filho.
A mãe se sente responsável por tudo, embora não seja. O ninho de proteção deixa de ser a barriga, mas passa a ser os braços (o colo). Filhos planejados ou não, saudáveis ou doentes, calmos ou agitados nunca mais estarão fora do contexto da história de sua família (ainda que sejam rejeitados, doados ou venham a falecer).
Os dias de mãe começam lá no descobrimento da gravidez e só terminam com o fim de sua vida (mesmo que não seja presente, ela viveu as transformações de mulher que a gestação trouxe).
Por isso, embora os exames apontem apenas um feto, testemunho o nascimento de duas novas vidas: mãe e filho.
Sabe Re, eu sempre digo que a maternidade foi um divisor de águas na minha vida!!! Sou para sempre outra pessoa... acredito que melhor porque um filho, dois , três, quantos forem sempre burilam nossa pedra bruta.. vejo hoje o mundo com outros olhos..
ResponderExcluirE agradeço profundamente à Deus por ter me dado esta oportunidade...
Samira Braga